Os textos que mais chamaram a atenção para mim neste primeiro semestre foram os capítulos Estesia e Saborear do livro O Sentido dos Sentidos de Duarte Júnior.
Esta e as próximas postagens estarão relacionadas a eles, os quais irei permear com trechos do programa Café Filosófico: O que pode o corpo? com a filósofa Viviane Mosé e a bailaria e coreógrafa Dani Lima.
No Capítulo O Saber Sensível (Estesia) o autor utiliza-se do antigo ditado "Quando a cabeça não pensa o corpo padece", e re-elabora-o da seguinte maneira: "qunando só a cabeça pensa o corpo fenece" para tratar sobre o conhecimento sensível e o inteligível.
Duarte Júnior argumenta que: "Sabedoria que às vezes é dita sentimento, às vezes intuição e às vezes até mesmo treino corporal puro e simples. Tais denominações, contudo, são costumeiramente empregadas para denotar uma atividade de nosso corpo racional produzido pela ação de um cérebro que abstrai, ou seja, que se distancia de uma situação concreta e a representa simbolicamente. Assim, ao saber detido pelo corpo o homem moderno não costuma emprestar prestígio, sequer lhe dando, no mais das vezes, a devida atenção e reconhecimento." [p.125] e ainda: "O corpo conhece o mundo antes de podermos reduzi-lo a conceitos e esquemas abstratos próprios de nossos processos mentais." [p. 126]
Sobre este assunto anexarei dois trechos do programa café filosófico, citado anteriormente.
Referência
DUARTE JR, J. F. O Sentido dos Sentidos: a educação (do) sensível. O Saber Sensível (Estesia). Criar Edições, 3ed, PR, 2004.
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