Muitas vezes ouvi pessoas utilizarem o termo Rizoma nas artes e na filosofia de uma forma equivocada, tratando o Rizoma como um tipo de raíz sendo que este é um tipo de caule. Desta forma decidi escrever um pouco sobre o caule do tipo Rizoma, assim espero que meus leitores façam as relações entre este e o conceito utilizado para a arte descrito na publicação anterior.
Segundo Waldomiro Nunes Vidal e Maria Rosária Rodrigues Vidal (2003) no livro Botânica organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos., que trata sobre a morfologia vegetal Rizoma é um caule subterrâneo "geralmente horizontal, emitindo, de espaço a espaço, brotos aéreos foliosos e floríferos; dotado de nós, entrenós, gemas e escamas, podendo emitir raízes. Ex.: bambu, bananeira, espada-de-são jorge." p. 102.
Tratando de Rizoma, com um enfoque mais reprodutivo Peter H. Raven, Ray F. Evert e Susan E. Eichhorn em Biologia Vegetal diz que:
"Os caules subterrâneos, ou rizomas, também são importantes estruturas reprodutivas, especialmente em gramíneas e ciperáceas. Os rizomas invadem as áreas próximas à planta mãe e cada nó pode originar um novo eixo caulinar. As características indesejáveis de muitas ervas daninhas resultam desse tipo de padrão de crescimento, e muitas plantas de jardim, como as íris, são propagadas quase inteiramente por rizomas." p. 175.
Em resumo, o rizoma é um caule subterrâneo que tem função de sustentação da planta, a qual se reproduz de forma assexuada, ou seja, a partir da planta mãe, portanto todas terão o mesmo material genético, serão idênticas.
Abaixo algumas imagens de rizoma.
Referências:
VIDAL, W. N. e VIDAL, R. R. V. Botânica organografia: Quadros Sinóticos Ilustrados de Fanerógamos 4ªed. Voçosa: UFV, 2003.
RAVEN, P. H. RAY, F. E. SUSAN, E. E. Biologia Vegetal, 6ªed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2001.
Nenhum comentário:
Postar um comentário