quinta-feira, 24 de junho de 2010

Rizoma

Para abrir o blog, começarei escrevendo sobre a teoria do rizoma, que perpassou toda a disciplina neste primeiro semestre.

Uma citação do wikipédia, tratando de rizoma, no conceito filosófico a partir de Deleuze e Guattari diz que: "Os autores apresentam como seu próprio modelo uma anunciação da pós-modernidade, o conceito de rizoma, que dispõe-se a reconhecer as multiplicidades, os movimentos, os devires. A unidade estaria no múltiplo unicamente como uma subtração deste, como n-1. Ainda que possa arborificar-se em determinados momentos, o rizoma de forma alguma é uma arborificação. O rizoma, distintamente das árvores e suas raízes, conecta-se de um ponto qualquer a um outro ponto qualquer, pondo em jogo regimes de signos muito diferentes, inclusive estados de não-signos. Não constitui-se de unidades, e sim de dimensões. O rizoma é feito de linhas: tanto linhas de continuidade quanto linhas-de-fuga como dimensão máxima, segundo a qual, em seguindo-a, a multiplicidade metamorfoseia-se, mudando de natureza. O rizoma é o que já foi."

Assim, no ensino da arte, o conceito de Rizoma pode ser aplicado por se tratar de um ensino não linear que, onde os conhecimentos se entrelaçam e se conectam.

Ainda, no wikipédia é encontrada a seguinte citação:

"O rizoma, como um sistema a-centrado, seria, portanto, a expressão máxima da multiplicidade em detrimento às outras duas condições apresentadas de raiz e radícula, que não expressam nada mais do que a proposta de um todo disciplinador, um totalitarismo estrutural."

Desta maneira, esta primeira publicação trata do conceito de Rizoma na filosofia que é aplicado à arte. Na próxima postagem procurarei tratar do conceito de Rizoma para a própria Biologia.

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